segunda-feira, 3 de maio de 2010

* Algumas considerações feitas a partir da leitura do texto " A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX" de Maria Helena Silveira Bonilla.


Estamos vivenciando transformações muito repentinas, se tornando complexas do que qualquer das precedentes, pois algumas mudanças estão sendo muito rápidas, mais amplas, envolvendo um número maior de pessoas, instituições, territórios, entre outras coisas.
Tais transformações faz com que as pessoas revejam as principais premissas e valores da nossa cultura. Perante esses processos estão inclusos as transformações científicas e tecnológicas que estão intimamente relacionadas com as alterações que passaram a ocorrer nas relações e nas formas de organização social.
A escola nesse momento serve como encruzilhadas de influências entre o global e o local. A ressignificação cria possibilidades para que as transformações do sistema educacional emerjam de dentro dele próprio, fortemente articuladas ao conjunto de transformações sociais mais amplo, uma vez que implicam as concepções, os valores e as práticas de cada sujeito do processo. pedagógico.


A visão que temos da modernidade é ainda hegemônica, continua com uma noção geral de ordem em boa parte das instituições sociais dessa era, que sendo mais claro, é a escola. Que mesmo sendo o modelo pedagógico da instituição seja moderno, diferente das demais, trabalha no sentido de lapidar as arestas e conduzir a uma unidade, a uma identidade hegemônica. Enquanto a noção de ordem da escola é a da modernidade, a noção de ordem do mundo fora da escola tende a ser a da cosmovisão contemporânea, que já se faz presente em muitos âmbitos da vida, principalmente da vida dos jovens alunos, Maria Helena Silveira Bonilla.


Há uma grande falha por parte dos professores de não se preocuparem a se adaptar as novas tecnologias em salas de aula, para ser um mecanismo mais inovador e dinâmico e até mais facilitador em suas aulas. Mas preferem ficar presos aos métodos antigos e ultrapassados, acreditando que o método anterior seja ainda o mais adequado. A noção de ordem da escola atual tem como base o princípio da formação científica, a existência de um conhecimento “verdadeiro” que deve ser transmitido ao aluno, sendo o professor o detentor e controlador dessa verdade.


Por fim, as transformações não devem somente partir das escolas, deve-se desenvolver práticas específicas que possam modificar e reinventar maneiras dos mais diversos contextos em que interagimos, seja ela a família, escola, trabalho etc. A ação da escola deve ser uma estratégia, “um cenário de ação que pode modificar-se em função das informações, dos acontecimentos, dos imprevistos que sobrevenham no curso da ação”




por Priscila Costa
Graduanda em Pedagogia.

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